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sábado, 26 de agosto de 2023

Texto expositivo não pode ser usado na redação do Enem?


Um texto expositivo é um tipo de texto cujo objetivo principal é informar, explicar ou apresentar fatos, conceitos, ideias ou informações de maneira objetiva e clara. Ele busca transmitir conhecimento de forma direta, sem necessariamente envolver opiniões pessoais ou argumentos. Geralmente, esse tipo de texto apresenta informações de maneira organizada, com uma estrutura lógica que facilita a compreensão do leitor.

Por outro lado, um texto argumentativo tem como objetivo persuadir o leitor a adotar uma determinada posição, ideia ou opinião. Nesse tipo de texto, o autor utiliza argumentos, evidências e raciocínio lógico para convencer o leitor da validade de sua perspectiva. A estrutura de um texto argumentativo envolve a apresentação de uma tese (posição do autor), argumentos que a sustentam e contra-argumentos para refutar possíveis objeções.

A razão pela qual um texto expositivo não pode ser usado em uma redação argumentativa é que esses dois tipos de texto têm propósitos diferentes. Enquanto o texto expositivo busca apenas informar e explicar, o texto argumentativo busca persuadir e convencer. Se você usar um texto expositivo em uma redação argumentativa, estará apenas fornecendo informações sem apresentar os argumentos e a lógica necessários para persuadir o leitor a concordar com sua posição.

Em uma redação argumentativa, é importante apresentar uma tese clara, argumentos bem fundamentados e evidências relevantes para sustentar sua perspectiva. Isso envolve não apenas apresentar informações, mas também demonstrar sua capacidade de análise crítica, pensamento lógico e habilidade de persuasão. Portanto, entender a diferença entre os dois tipos de texto e saber como adaptar sua abordagem é fundamental para escrever de maneira eficaz e convincente.

Exemplo de Texto Expositivo sobre Obesidade Infantil:

A obesidade infantil, um problema de saúde global, tem recebido cada vez mais atenção de profissionais de saúde e educadores. Esse fenômeno ocorre quando crianças apresentam excesso de peso em relação à sua idade e altura. As causas da obesidade infantil são multifacetadas e incluem fatores genéticos, hábitos alimentares inadequados e falta de atividade física.

O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares, gorduras saturadas e calorias vazias tem sido identificado como um fator-chave para o aumento da obesidade infantil. A disponibilidade crescente de alimentos ultra processados e a publicidade direcionada a crianças têm contribuído para essa realidade preocupante. Além disso, a diminuição do tempo dedicado a atividades físicas devido à influência das telas e a falta de acesso a espaços seguros para brincadeiras ao ar livre têm exacerbado o problema.

Os efeitos da obesidade infantil são vastos e abrangem tanto a saúde física quanto a emocional. Crianças obesas têm maior risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e problemas cardíacos, além de enfrentarem dificuldades emocionais e sociais, como baixa autoestima e bullying. É crucial abordar a obesidade infantil por meio de programas de educação nutricional nas escolas, promoção de atividades físicas e restrições à publicidade de alimentos não saudáveis direcionada ao público infantil.


Exemplo de Texto Argumentativo sobre Obesidade Infantil:

A obesidade infantil é uma epidemia que exige atenção imediata. Não se trata apenas de um problema estético, mas sim de uma questão de saúde pública que afeta as futuras gerações e coloca um fardo nos sistemas de saúde. É imperativo que a sociedade se una para combater essa crise.

As causas da obesidade infantil são variadas, mas a influência da indústria de alimentos ultra processados é inegável. Crianças são alvos de estratégias de marketing que promovem o consumo excessivo de produtos ricos em açúcares, gorduras e sódio. O acesso a alimentos saudáveis é limitado em muitas comunidades, enquanto opções não saudáveis são abundantes e acessíveis. É urgente que governos e reguladores imponham restrições mais rigorosas à publicidade de alimentos não saudáveis para crianças e promovam a rotulagem clara dos produtos.

A falta de atividade física também contribui para a obesidade infantil. A crescente dependência de dispositivos eletrônicos tem levado a uma diminuição significativa do tempo que as crianças passam brincando ao ar livre ou praticando esportes. As escolas desempenham um papel crucial na promoção da atividade física, mas muitas vezes os recursos são limitados. É necessário que haja um investimento maior em instalações esportivas nas escolas e em programas que incentivem a prática de exercícios.



 

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