O termo "o mesmo" pode ser uma fonte potencial de ambiguidade e falta de clareza quando utilizado para substituir um nome ou pronome em uma frase. Isso ocorre devido a duas razões principais que merecem uma análise mais profunda:
1. Ambiguidade na Referência:
A ambiguidade surge quando não está claro qual é exatamente o referente de "o mesmo". Isso é particularmente problemático quando há mais de uma possibilidade de interpretação. Por exemplo:
Frase ambígua: "Maria trouxe um livro e Pedro fez o mesmo."
Neste caso, "o mesmo" pode se referir tanto a "um livro" (indicando que Pedro também trouxe um livro) quanto à ação de "trazer" (indicando que Pedro também realizou a mesma ação, mas não necessariamente trouxe um livro).
2. Estilo de Escrita e Clareza:
O uso repetitivo de "o mesmo" pode afetar negativamente a clareza e a fluidez do texto. Em muitos casos, a substituição do nome ou pronome original por "o mesmo" pode tornar a frase mais complexa e menos elegante. Além disso, essa construção pode parecer excessivamente formal ou desatualizada, o que não é adequado para muitos contextos de comunicação informais.
Para esclarecer com exemplos:
Exemplo revisado: "Maria trouxe um livro e Pedro trouxe um livro também."
Nesta versão, a repetição do termo específico "livro" elimina a ambiguidade e torna a referência clara. A frase também mantém uma estrutura simples e direta.
Exemplo reformulado: "Assim como Maria trouxe um livro, Pedro também trouxe um."
Nesta alternativa, a reestruturação da frase evita o uso excessivo de "o mesmo" e mantém o foco na ação realizada por ambos. A clareza é mantida, e a frase soa mais natural e fluida.
Em resumo, a utilização do termo "o mesmo" para substituir um nome ou pronome requer atenção especial, pois sua referência pode ser ambígua e afetar a clareza da comunicação. Em muitos casos, é preferível repetir o termo específico ou reestruturar a frase para evitar qualquer confusão e manter a fluidez e elegância na escrita.
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