O pleonasmo é uma figura de linguagem que consiste no uso redundante de palavras ou expressões, ou seja, repetir informações que já estão implícitas na mensagem, acrescentando termos desnecessários. Embora em alguns casos o pleonasmo seja aceitável e até mesmo utilizado de forma intencional para enfatizar algo, em outros contextos pode ser considerado um erro de linguagem, tornando a comunicação prolixa e redundante. Abaixo estão algumas situações em que não se deve usar o pleonasmo:
**1. Pleonasmo vicioso:**
O pleonasmo vicioso ocorre quando há uma repetição de palavras que não acrescenta nenhuma informação nova ou relevante ao contexto. É um uso desnecessário de termos, tornando a frase ineficiente e redundante.
Exemplo de pleonasmo vicioso:
- Subir para cima: A palavra "subir" já indica um movimento para cima, tornando a expressão redundante.
**2. Repetição de pronomes oblíquos átonos:**
Em algumas situações, o uso de pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) pode ser redundante quando o sentido já está claro pelo contexto ou pela estrutura verbal.
Exemplo de pleonasmo com pronomes oblíquos:
- Ele se levantou-se: O pronome "se" já indica a ação reflexiva de "levantar", portanto, não há necessidade de repetir o mesmo pronome.
**3. Pleonasmo por ênfase inadequada:**
Há casos em que o pleonasmo é utilizado com o intuito de enfatizar uma ideia, mas isso pode soar inadequado ou redundante, tornando o discurso cansativo ou desgastado.
Exemplo de pleonasmo com ênfase inadequada:
- O mar azulzinho: A cor do mar já está implícita no adjetivo "azul", tornando o uso do sufixo diminutivo desnecessário.
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