CRASE: quando não usar?

 

Já vimos no post anterior sobre a crase e quando usar, agora veremos quando não usar e quando você pode usar se quiser, mas não é obrigatório

Atenção: 

A crase é uma regra gramatical que muitas vezes causa dúvidas e inseguranças na escrita do português. No entanto, é importante entender que nem sempre devemos utilizar esse acento indicador da junção da preposição "a" com o artigo "a" ou com pronomes demonstrativos. Há situações específicas em que a crase não é aplicada, e é fundamental conhecê-las para evitar erros de uso.

A seguir, explicarei quando não se pode usar a crase:

**1. Antes de substantivos masculinos:** A crase não é utilizada antes de substantivos masculinos, pois a preposição "a" não se funde com o artigo definido masculino "o". Por exemplo:

Errado: Vamos à o parque hoje.

Correto: Vamos ao parque hoje.

**2. Antes de verbos:** A crase não é empregada antes de verbos, mesmo que estejam acompanhados de expressões que indiquem movimento. Veja:

Errado: Eles foram à chegar tarde.

Correto: Eles foram chegar tarde.

**3. Antes de pronomes possessivos:** A crase não é utilizada antes de pronomes possessivos, pois eles já indicam a presença da preposição "a". Observe:

Errado: A casa é da mãe à Ana.

Correto: A casa é da mãe de Ana.

**4. Antes de verbos no infinitivo:** A crase não é aplicada antes de verbos no infinitivo, mesmo quando há preposição "a" antes do verbo. Exemplo:

Errado: Ela se preparou para à estudar.

Correto: Ela se preparou para estudar.

**5. Antes de pronomes pessoais retos:** A crase não é utilizada antes de pronomes pessoais retos ("eu", "tu", "ele", "ela", "nós", "vós", "eles", "elas"), pois não ocorre a fusão da preposição "a" com esses pronomes. Veja:

Errado: Eu irei à fazer isso.

Correto: Eu irei fazer isso.

Essas são algumas das principais situações em que não se deve usar a crase na língua portuguesa. Conhecer essas regras e praticar o seu uso adequado é essencial para escrever de forma correta e clara, evitando erros comuns que podem prejudicar a compreensão do texto. A língua é rica e complexa, mas com o estudo e a prática, é possível aprimorar o domínio de suas regras e usos.